Enquanto a terra lhe acolhe, a saudade aperta o coração Lembro da última vez que te vi e minha mente divaga
Sou incapaz de sorrir, o sorriso a saudade esmaga Sou incapaz de chorar, de alegrias sua vida teve um mar
Fico aqui com meu egoísmo Egoísta sou de querer lhe ouvir uma vez mais
O enorme banco jamais será preenchido como um dia já fora por coração tão imenso
Adeus meu tio
As alegrias que me ensinou desde quando eu era criança Carregarei pra sempre na minha lembrança
Coração de mãe sempre cabe mais um, já dizia o ditado. Algumas vezes vai ao literal e cabe uma grande família. Crescer em uma família grande tem, entre suas vantagens, uma grande variedade de figuras e exemplos a se seguir. Nossos pais nos ensinam uma forma de crescer e nos tornar bons adultos, mas podemos enxergar exemplos diferentes em nossos tios e em nossos primos enxergar um tipo diferente de irmandade.
Toda família tem seu bon vivant, seu boêmio. Alguém crescido e amadurecido, mas que não possui vontade ou vocação para casar e constituir mais família. Da mesma forma que algumas famílias possuem quem não tem vocação para casar e constituir mais família, mas tem o coração aberto para uma vida monástica.
Existem diferentes formas de amadurecer e se tornar um bom adulto e, apesar de problemas, a família é um dos melhores meios de aprender isto. Copie as virtudes e aprenda com os erros de seus pais e avós, geração após geração iremos melhorando.
"O poeta é assim: tem, para a dor e o tédio,
Um refúgio tranquilo, um suave remédio.
És tu, casta poesia, ó terra pura e santa!
Quando a alma padece, a lira exorta e canta;
E a musa que, sorrindo, os seus bálsamos verte,
Cada lágrima nossa em pérola converte."
MACHADO DE ASSIS
No Responses